sexta-feira, 24 de abril de 2009

FIM DE SEMANA AUSPICIOSO NO CENTRO ECOPEDAGÓGICO

FIM DE SEMANA NO CENTRO ECOPEDAGÓGICO BICHO NO MATO 25 E 26 DE ABRIL PIZZA SARAU ECOCULTURAL dia 25 & MERCADO DE TROCAS SOLIDÁRIO dia 26

Salve herman@s
A Rede Ciranda Solidária criada em 2006, construiu a primeira iniciativa de trocas utilizando moeda social do Estado de Pernambuco. Com a iniciativa, busca-se fortalecer uma rede de difusão de tecnologias sociais e ambientais, promovendo o consumo sustentável, a ecologia integral e o fortalecimento entre coletivos e indivíduos altermundistas*.
*Os que buscam uma alternativa a globalização econômica neoliberal. Alter – Alternativa, Mundista – Mundo.
O Centro Ecopedagógico Bicho do Mato é uma comunidade alternativa localizada na Mata Atlântica da Zona Rural ao Norte do Recife, no bairro da Guabiraba, na Biorregião de Dois Irmãos. O espaço é baseado em práticas agroecológicas e permaculturais e tem a Ecopedagogia e a Economia Solidária, como alicerces transversais de suas atividades. Existem espaços comuns zelados e compartilhados pelos moradores e visitantes como o banheiro seco de adultos e crianças, área de compostagem, cozinha comunitária, forno e fogão de barro, galpão de atividades, casa de ferramentas, pomares, espaço da fogueira e rodas, hortas e afins.
Seus integrantes comungam e praticamprincípios espirituais ecumênicos, altermundistas e ecolológicos, criando espaços de ocupação e interação sustentáveis, pacíficos e solidários. Adotamos a alimentação ovo-lacto vegetariana, dando preferênciaaos produtos orgânicos provenientes das práticas agroecológicas locais. Desenvolvemos atividades mensais como o Mercado de Trocas, Mutirões Agroecológicos, Bioconstruções e Meditações pela Cura do Planeta semanais.
Dia 25, Sábado das 18h as 22h
Sarau EcoCultural ao redor da Fogueira Sagrada com PIVO (Pizzas IntegraisVegetarianas Orgânicas)
Serviremos as Pizzas mais alternativas de Pernambuco com massa integral, recheios vegetarianos orgânicos feitas no forno a lenha. Rodízio: R$ 13,00*Apresentação Musical de Kalinne Ribeiro e Banda , Elias el Cantante Argentino,Teatro Performance com Heriberto de Porto Rico, Pirofagia Bicho do Mato, Malabares, Danças Tribais, Recital de Cordel, Poemas entre outras atrações espontâneas.
Dia 26, Domingo a partir das 9h
Oficinas Ecopedagógicas de Agroecologia e Bioconstrução com Super Adobe para a construção do Circulo Mágico de Areia das Crianças Cristais.
ALMOÇO COMUNITÁRIO VEGETARIANO 13h
Mercado de Trocas Solidário
Vamos trocar? A palavra "troca" resgata o sentido da reciprocidade, em que alguém oferece algo a outro, tendo como base a confiança. Na troca solidária, a abundância se apresenta e o ato incondicionalde dar sem querer receber “algo” em troca, se manifesta com sorrisos, abraços e desapego. O que levar para trocar? Faça uma análise profunda do ser de consumo que somos. Precisamos de tudo o que está em nossos armários, gavetas, cabides e caixas? Traga sua produção ou excesso. Artesanato, alimentos (pães, tortas, geleias, bolos, doces e afins), habilidade, massagem, poesia em cordel e objetos dentro de casa que você não usa mais e que alguém pode precisar muito. Roupas, cds e livros de qualidade ecartilhas educacionais em bom estado. Quanto mais e melhor for seus produtos eserviços, melhor colherá e a abundância se manifestará! O Mercado só existe sevocê participa trazendo as trocas ! Atente a isso! Quem traz troca, quem não traz olha!!!
15h Formação da Ciranda Solidária e Mini oficina sobre trocas e moeda social
15h 30min Início do mercado de trocas e início das oficinas
17h Fim das trocas e Círculo de fechamento
Local: Centro Ecopedagógico Bicho do Mato BR 101 Norte, KM 58,5 Guabiraba - Córrego dos Passarinhos, bifurcação a direita
Instruções: Vá até o km 57 da BR 101 sentido norte e faça o retorno. Siga as placas OTL. Entre na placa OTL depois de 1,5 km do retorno e siga por uma estrada de terra. Após passar uma construção vermelha e azul, siga a estrada sempre a direita e vá até o ultimo sitio com grafitagem sinalizando. Bem vindo ao Centro Ecopedagógico Bicho do Mato.
Thomas Enlazador

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Países cobram repasse de US$ 2 bi para adaptação

07/04/2009 - Autor: Fabiano Ávila - Fonte: CarbonoBrasil/IISD
Nações menos desenvolvidas exigem o cumprimento da promessa feita há oito anos de criação de um fundo internacional para ajudar a enfrentar as mudanças climáticas.

Os representantes de 50 países aproveitaram o encontro climático que está sendo realizado em Bonn, na Alemanha, para cobrar uma promessa feita pelas nações ricas de criação de um fundo para auxiliar as adaptações necessárias em consequência das mudanças climáticas.
Em 2001, durante uma conferência da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCC) no Marrocos, as nações ricas se comprometeram a criar um fundo internacional para dar apoio a programas nacionais de adaptação.
Agora, 39 países afirmaram que terminaram seus estudos de adaptação e que para colocá-los em prática precisarão de mais de US$ 1,6 bilhões. Porém, o tal fundo internacional conta com apenas US$ 200 milhões e somente uns poucos projetos podem ser beneficiados.
“Os pobres querem que nos próximos cinco anos até US$ 2 bilhões sejam disponibilizados, dessa forma os ricos cumpririam sua promessa”, afirmou Saleemul Huq, do Instituto Internacional de Meio e Desenvolvimento.
“Os mais humildes e vulneráveis são os que menos contribuíram para o aquecimento global, mas serão os que mais sofrerão seus efeitos. Os ricos devem assumir sua responsabilidade e aumentar a ajuda que podem oferecer”, conclui Huq.
América Latina
Os investimentos em adaptação seriam de muita importância para o continente latino-americano. Segundo o relatório "Mudanças Climáticas e Desenvolvimento na América Latina e Caribe. Uma resenha", da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), divulgado em março, a região é uma das mais vulneráveis às conseqüências das mudanças climáticas no planeta.
Por estar em uma faixa de furacões com numerosos estados insulares e áreas costeiras baixas; por depender dos degelos andinos para fornecimento urbano e agrícola de água; e por estar sujeita a inundações e incêndios florestais, a região pode ser mais afetada que outras partes do mundo.
Ninguém questiona a dívida que os países ricos têm com as outras nações, já que foram eles que mais poluíram. Porém, ao contrário do que muitos imaginam, a contribuição do continente latino-americano para as mudanças climáticas não é pequena se forem considerados os números per capita ou por unidade de PIB. Com 8,5% da população e do PIB global, a região é responsável por 12% das emissões de gases de efeito estufa mundiais.
Além disso, segundo o pesquisador de Energia e Sustentabilidade do Centro Latino-americano de Ecologia Social, Gerardo Honty, a espera por recursos internacionais pode causar a falta de ação dos países mais pobres e também a perda de oportunidades econômicas. “O investimento em fontes renováveis, em eficiência energética e a introdução de tecnologias para um melhor aproveitamento dos recursos hídricos são objetivos a serem buscados sem depender de recursos estrangeiros”, escreveu Honty no artigo ‘América Latina: a hora de uma Economia Climática’.
"Isto faz com que não haja razões poderosas para esperar por eles [recursos estrangeiros], mesmo que se mantenham as justas reivindicações. Em troca, se pode desde já aproveitar as oportunidades que o desenvolvimento dos novos mercados e produtos oferecem – somando-os aos benefícios econômicos, sociais e ambientais que estas mudanças propiciam – em prol da sociedade latino-americana” concluiu o pesquisador.